Você já reparou como o jaleco se tornou quase um “uniforme universal” dentro de clínicas, consultórios e até salões de estética?
Em muitos lugares, ele aparece por todos os lados: na recepcionista, na esteticista, na massagista, no nutricionista, no ortopedista e até no terapeuta… mesmo quando seu uso técnico não é necessário.
Essa escolha, que parece prática à primeira vista, revela um problema que passa despercebido para muitos gestores: o comodismo visual.
Quando todo mundo veste a mesma peça, independente da função, a clínica deixa de comunicar estratégia, identidade e cuidado com os detalhes. Ao invés disso, o resultado é uma imagem genérica, que enfraquece o posicionamento da marca e confunde o olhar de quem chega.
Mas o que está por trás desse costume? E qual o impacto disso na imagem da sua marca?
Jaleco: Símbolo de Proteção e Autoridade
O jaleco, originalmente, é um Equipamento de Proteção Individual (EPI). Isso quer dizer que sua função vai além da estética: ele serve para proteger tanto o profissional quanto o paciente de contaminações cruzadas e exposição a microorganismos.
Em ambientes regulados, como hospitais, laboratórios e clínicas de saúde, seu uso é fundamental e obrigatório, seguindo normas da Anvisa.
Porém, com o tempo, ele ganhou uma segunda função: a de transmitir autoridade.
Autoridade emprestada
A imagem que temos do profissional de jaleco nos remete a conhecimento, seriedade e confiabilidade — atributos importantes e desejados.
E é justamente por isso que tantas clínicas passaram a usar o jaleco como um atalho visual para comunicar status e autoridade, quase como um símbolo universal.
Só que, como qualquer atalho, ele tem seu preço.
Quando todos os profissionais, de todas as áreas, usam o mesmo jaleco branco, reto, sem identidade, ele perde sua força e se torna um elemento visual genérico.
Em vez de destacar a individualidade e o papel de cada profissional, ele cria uma uniformidade cansativa, que muitas vezes banaliza o símbolo.
A autoridade que o jaleco deveria transmitir se esconde atrás de uma imagem que mais lembra rotina e comodismo do que liderança.
Jaleco para quem precisa. Estratégia para todos.
Se a sua clínica quer se posicionar de forma mais estratégica, com um foco na experiência do cliente e na construção de autoridade verdadeira — e não apenas estética — o uso indiscriminado do jaleco precisa ser repensado.
Veja o exemplo:
Imagine que você entra em uma clínica de estética premium. O ambiente é claro, elegante, aromatizado. Tudo ali comunica cuidado e sofisticação. Mas aí, todos os profissionais estão de jaleco branco: a recepcionista, a esteticista, a gerente…
De repente, tudo parece genérico. A estética se quebra. O jaleco, que antes conferia autoridade, agora transmite falta de estratégia e a banalidade de um símbolo.
É aí que entra o papel do uniforme como ferramenta de comunicação.
Cada uniforme, uma função. Cada função, uma mensagem.
Para clínicas que desejam construir uma marca com personalidade e clareza de propósito, pensar estrategicamente no uniforme é essencial.
Por exemplo:
- Scrubs são ideais para enfermeiras, técnicos e auxiliares. Eles comunicam agilidade, higiene, organização e conhecimento técnico. São confortáveis, funcionais e valorizam o trabalho da equipe assistencial.


- Já secretárias e recepcionistas devem usar peças que transmitam hospitalidade e acolhimento, como blusas e calças de alfaiataria ou vestidos elegantes, convidando o paciente a se sentir bem recebido.


- A Gerência e os responsáveis pela administração podem usar peças que remetam à liderança e à sofisticação. Um blazer levemente acinturado, uma camisa de corte moderno, cores mais sóbrias. Isso comunica decisão e profissionalismo, sem perder a proximidade.


E os médicos?
Nesse caso, o uso do jaleco faz todo sentido, principalmente durante os atendimentos e procedimentos. Mas isso não significa se prender ao tradicional.
Jalecos com design exclusivo, corte impecável e detalhes que reflitam a identidade da clínica elevam a percepção de excelência. A imagem do médico deve reforçar exatamente o que ele representa: confiança, empatia e competência.


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Não existe posicionamento premium com jaleco genérico
Vamos pensar em marcas que se destacam pela experiência: hotéis boutique, restaurantes premiados, consultórios de alto padrão.
Nenhuma delas deixa o visual da equipe ao acaso. Porque entendem que cada ponto de contato constrói (ou destrói) a percepção de valor.
A verdade é que vestir todos os colaboradores com o mesmo jaleco genérico não valoriza as funções. Enfermeiras e recepcionistas têm papéis diferentes. E papéis diferentes exigem mensagens diferentes.
O uniforme certo ajuda a construir a marca certa
Uniformes não são só estética. São estratégia.
E não se trata de luxo, mas de coerência. Se você quer transmitir exclusividade, inovação, empatia, técnica ou acolhimento, precisa que isso esteja alinhado entre o espaço, o atendimento, a comunicação e — claro — o uniforme.
Já pensou como seria se sua clínica tivesse um código visual tão claro que, ao olhar para sua equipe, o paciente soubesse quem é quem, o que faz e qual a função de cada um?
Essa organização visual gera mais do que uma boa impressão. Ela faz o paciente se sentir mais seguro, mais acolhido e mais confiante no serviço que está recebendo. Um uniforme bem pensado cria conexão e é disso que nascem relações de confiança duradouras.
Como construir uma imagem de liderança através do uniforme
Liderança não se constrói com jaleco branco genérico. Ela é feita de escolhas intencionais. De consistência. De presença.
Se você deseja que sua clínica seja percebida como uma marca de autoridade, precisa começar vestindo sua equipe com propósito.
Aqui vão alguns passos para isso:
🔹 Reveja o propósito da sua marca:
o que você quer que o paciente sinta ao entrar? O que diferencia sua clínica das demais?
🔹 Saiba quem é seu público e quem você deseja atrair:
sua clínica quer transmitir acolhimento para mães de primeira viagem? Sofisticação para um público executivo? Tradição para famílias inteiras? O uniforme deve conversar diretamente com o imaginário desse público. Não é sobre o que você gosta, é sobre o que o seu cliente espera encontrar — e como você pode surpreendê-lo dentro dessa expectativa.
🔹 Divida sua equipe por função e mensagem:
atendimento, assistência técnica, gestão. Cada um desses setores tem uma missão distinta — e o uniforme precisa refletir isso.
🔹 Escolha cores e cortes que expressem seus valores:
cores suaves para transmitir acolhimento, cortes modernos para sugerir inovação, tecidos de qualidade para demonstrar cuidado. Seja estratégico nas suas escolhas.
🔹 Evite copiar fórmulas genéricas:
não é porque todo mundo usa jaleco que você também deve usar. Sua clínica pode (e deve!) ter uma identidade visual própria.
🔹 Invista em peças que combinem conforto, praticidade e estética:
um bom uniforme também precisa ser funcional. Não adianta ser bonito e impossível de usar.
Exemplos na Prática: Clínica pediátrica
Vamos imaginar uma clínica pediátrica. Se todos os profissionais estiverem de jaleco branco, o ambiente pode parecer frio e hospitalar demais para o público infantil.
Agora imagine que as recepcionistas estejam com camisas em tons pastel, com detalhes coloridos, e calças em tecidos leves. As enfermeiras usam scrubs divertidos, com estampa lúdica, e os médicos, jalecos com toques personalizados. A clínica muda completamente.
Passa a ser vista como um lugar que entende seu público, acolhe com carinho e oferece um atendimento mais humano.
Clínica de estética premium
As recepcionistas estão vestindo blusas acetinadas em tom rosé claro, combinadas com calças de alfaiataria em off white.
As terapeutas usam conjuntos de linho em verde oliva, com cortes minimalistas. E a supervisora da clínica veste um colete estruturado no mesmo tom da decoração, reforçando seu papel de liderança sem abrir mão da estética.
Nenhum jaleco e nem por isso falta profissionalismo.
Pelo contrário: a clínica comunica luxo e sofisticação, cuidado com os detalhes e uma marca que sabe exatamente a imagem que quer transmitir. O uniforme vira parte da experiência. Ajuda a construir valor. A diferencia no mercado.
É um visual que atrai quem valoriza exclusividade e se recusa a ser atendido em qualquer lugar.
A imagem da sua clínica está reforçando ou enfraquecendo sua marca?
Pense com carinho nessa pergunta. Seu uniforme está ajudando a construir o posicionamento que você deseja? Ou está jogando contra?
Quando bem pensado, o uniforme ajuda o paciente a confiar, a voltar e a recomendar. Ele reforça sua proposta de valor. Ele posiciona sua clínica. Ele educa seu público.
No fim das contas, o uniforme não é um gasto. É um investimento na sua marca.
E se você está buscando se diferenciar, elevar o nível do seu atendimento e criar uma imagem de autoridade real, talvez esteja na hora de aposentar o jaleco genérico e vestir sua equipe com estratégia.
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