Você já reparou como tem situações em que a roupa fala mais alto do que qualquer discurso?
Nos últimos dias, um assunto dominou a internet. Análises, comentários, vídeos, memes — estava em todo lugar. A influenciadora mais seguida do Brasil, Virgínia Fonseca, foi chamada para depor em uma audiência no Senado, durante a CPI das Bets.
Muito se esperava sobre o que ela diria, como se posicionaria… mas o que roubou a cena mesmo foi a forma como ela se vestiu.
Um moletom preto com a estampa da filha (que é um dos maiores símbolos de afeto do público dela), uma calça jeans larga, pouca ou nenhuma maquiagem e o cabelo claramente sem produção.

E não, esse texto não é sobre julgar a Virgínia. Mas é impossível ignorar o que essa imagem nos comunicou.
A audiência no Senado é um ambiente formal, onde decisões sérias são tomadas. É natural que se espere dos presentes uma postura compatível com o ambiente: seriedade, sobriedade, respeito e um certo grau de elegância.
Não é sobre grife, é sobre adequação.
Só que a Virgínia apareceu como quem saiu correndo de casa para buscar pão na padaria. Parecia uma universitária voltando da aula e não a dona de um perfil com 53 milhões de seguidores e de uma marca de produtos de beleza.
E, intencional ou não, isso foi uma escolha de narrativa.
O visual transmitiu ingenuidade, humildade, simplicidade, até certo ponto fragilidade, e construiu empatia. Afinal, ali estava uma mãe, com o rosto da filha estampado no peito, parecendo deslocada daquele ambiente.

Parecia despreparada. E justamente por isso, gerou identificação para uns, e indignação para outros.
E pode até ter contribuído para tornar a audiência um momento mais descontraído, mais ameno, do que de fato a seriedade do assunto exigia.
O que fica de lição aqui é: mesmo que você diga nada, sua imagem fala. Sempre.
E essa imagem pode construir uma história que você quer contar — ou não. Pode fortalecer quem você é — ou distorcer.
Vestimenta é narrativa
O caso da Virgínia não deve ser usado como exemplo a ser seguido (afinal, comunicação também é responsabilidade), mas ele escancara um fato: nossa imagem é um dos canais mais poderosos de comunicação que temos. E é aí que entra a reflexão que quero propor com esse texto.
Sua imagem está contando a história certa?
Será que a forma como você se apresenta visualmente comunica quem você realmente é? Seus valores? Sua missão? Sua essência?
Às vezes, você sabe que é alguém altamente capacitado, tem visão estratégica, pensa como líder… mas sente que as pessoas não te enxergam assim. E sim, isso pode ter relação com a sua imagem.
Ou então, pode ser o oposto: você tem uma presença muito forte, marcante, até intimidadora — mas deseja mostrar um lado mais humano, mais leve, mais sensível. Acredite, a roupa também tem esse poder.
E não é só percepção. É ciência.
Estudos mostram que mais de 90% da nossa comunicação é não-verbal. De acordo com o pesquisador Albert Mehrabian, apenas 7% da mensagem que transmitimos vem das palavras que usamos — enquanto 38% é tom de voz e impressionantes 55% vêm da linguagem corporal e da imagem visual.
Isso significa que a forma como você se apresenta pode falar mais alto do que aquilo que você diz.
E a roupa é parte fundamental dessa imagem. A psicóloga e professora da Universidade de Hertfordshire, Karen Pine, identificou em suas pesquisas que a roupa influencia tanto a forma como os outros nos veem quanto a maneira como nos sentimos e nos comportamos.
Em um de seus estudos, Pine descobriu que pessoas que vestem roupas associadas a poder ou competência (como jalecos, ternos ou blazers) tendem a se comportar com mais foco, autoridade e confiança — um fenômeno conhecido como “cognição vestida” (enclothed cognition).
Em outras palavras, o que você veste impacta a forma como você age — e como o mundo responde a você.
Como construir uma narrativa visual coerente?
Aqui na Dash, a gente acredita que vestir é muito mais do que cobrir o corpo. É contar uma história. Por isso, ajudamos empresas e profissionais a construírem sua identidade visual com coerência e intencionalidade. Tudo começa com estratégia.
E essa estratégia passa por três pilares: cores, modelagens e tecidos. Vamos explorar cada um deles?
1. Cores: o impacto imediato da sua imagem
As cores são as primeiras a comunicar. Em poucos segundos, elas ativam sensações, despertam emoções e moldam percepções.
- Cores claras, suaves e pastéis: Transmitem leveza, tranquilidade, empatia e proximidade. Tons como off-white, azul claro, lavanda, bege e rosa pastel funcionam muito bem para ambientes onde acolhimento, escuta e sensibilidade são importantes — como clínicas, recepções, áreas de atendimento ao cliente e espaços educacionais.
- Cores escuras, intensas e sóbrias: Evocam autoridade, precisão, confiança e seriedade. Preto, azul-marinho, grafite e vinho são escolhas clássicas para cargos de liderança, áreas técnicas e setores mais formais. Essas cores também geram uma percepção de profissionalismo imediato.
É importante lembrar: o segredo está no equilíbrio. Um uniforme em tom escuro pode trazer seriedade, mas acompanhado de um detalhe claro pode comunicar acessibilidade. Tudo está na intenção.
2. Modelagens: a estrutura do seu posicionamento
Depois das cores, vem a forma. A modelagem da roupa diz muito sobre quem a veste. Ela estrutura (ou suaviza) a imagem que você quer passar.
- Modelagens retas e estruturadas: Transmitem precisão, objetividade, técnica, confiança e firmeza. São ideais para contextos formais, ambientes corporativos, áreas administrativas ou cargos de decisão. Um blazer com corte reto, por exemplo, imediatamente posiciona a pessoa em um lugar de comando.
- Modelagens fluidas e arredondadas: Criam uma imagem mais leve, empática, delicada e acolhedora. São perfeitas para quem trabalha com pessoas, em áreas de cuidado, relacionamento ou em funções onde escuta e conexão são fundamentais.
- Modelagens assimétricas, oversized ou alongadas: Revelam criatividade, inovação, jovialidade e disrupção. Muito usadas em empresas modernas, startups e setores criativos. Essas formas fogem do tradicional e mostram personalidade, sem precisar dizer nada.
A escolha da modelagem é essencial para alinhar a sua imagem ao seu propósito — e também ao ambiente que você frequenta.
3. Tecidos: a textura da sua mensagem
Por fim, os tecidos. Eles determinam o caimento, o conforto e a atmosfera sensorial da roupa. Escolher o tecido certo é escolher como você quer ser percebido.
- Tecidos leves, fluídos e naturais: Como linho, viscose ou algodão premium, transmitem frescor, autenticidade, leveza e naturalidade. Ideal para ambientes mais descontraídos, empresas que prezam pela sustentabilidade, setores criativos ou de bem-estar.
- Tecidos mais pesados, firmes e estruturados: Como sarja, alfaiataria ou gabardine, passam robustez, profissionalismo, responsabilidade e segurança. Muito indicados para cargos de liderança, áreas técnicas, corporativas ou situações que demandam maior formalidade.
Além da estética, pensar no tecido também é pensar em performance. Um bom uniforme, por exemplo, precisa equilibrar beleza e funcionalidade.
Estilo pessoal x Dress Code: precisa escolher um lado?
Muita gente acredita que precisa se moldar completamente ao ambiente para ser respeitado. Mas não é bem assim. O segredo não é anular seu estilo para se encaixar. É adaptar seu estilo para se comunicar com estratégia dentro daquele espaço.
Se você é uma pessoa criativa, ousada e quer manter isso nos seus visuais, dá pra traduzir isso mesmo em ambientes mais formais — com detalhes, texturas, cortes diferenciados ou acessórios estratégicos. É possível respeitar o dress code sem perder sua personalidade. Basta intenção.
Na Dash, seu uniforme é sua identidade
Aqui na Dash, nós levamos tudo isso muito a sério. Desenvolver um uniforme não é apenas escolher um modelo bonito.
É um trabalho profundo de escuta, entendimento da cultura da empresa, dos valores que ela quer comunicar, das sensações que deseja despertar em quem a vê e em quem veste.
Cada cor, cada tecido, cada botão é pensado com estratégia. Porque acreditamos que o uniforme é uma das ferramentas mais poderosas de construção de marca.
Ele fortalece o sentimento de pertencimento, inspira confiança no cliente e comunica, com clareza, a identidade de uma empresa.
E você, o que sua imagem tem contado por aí?
Construir uma narrativa coerente entre quem você é, o que você faz e o que você veste não é uma tarefa impossível. É uma escolha. Uma decisão diária de comunicar com clareza, propósito e consistência.
Seja você um profissional que quer se posicionar com mais autenticidade, ou uma empresa que deseja transformar sua equipe em um reflexo fiel da sua cultura — nós da Dash estamos aqui para construir essa história com você.
Afinal, imagem comunica. E quando feita com intenção, ela fala exatamente o que você quer dizer.
Fale com a Dash e descubra como vestir sua essência com coerência e estratégia.
Conheça também o Estúdio Criativo: nossa consultoria especializada na criação de uniformes exclusivos, que trabalha com uma metodologia que combina estética, inovação e funcionalidade para traduzir o DNA da sua marca em cada detalhe.