Já no salão de beleza o uso de jaleco segue a mesma lógica e pode ser usado por manicures, massagistas e cabeleireiros, entre outros profissionais. Primeiramente para evitar contato com substâncias nocivas e também para contar com o auxílio dos bolsos para manipular as ferramentas de trabalho, como pentes, tesouras, sprays e etc.

As cores e estampas podem fugir do tradicional, brincar com a área de atuação. Mas, se o salão quer transmitir seriedade, confiança e até mesmo limpeza, o ideal é optar por tons claros.

Jalecos para babás e home care

As babás, profissionais muito importantes, que serão as responsáveis por cuidar e zelar pelo bem estar dos pequenos em casa, precisam de jaleco?

E a resposta para essa pergunta geralmente é: Os pais e a profissional devem conversar e entrar em acordo sobre quais são as melhores opções. Cada caso é um caso.

Assim como para enfermeiras, o branco ou cores claras são bem-vindas para mostrar higiene e repassar uma calma para as crianças. Os modelos de jaleco devem ser bem confortáveis e facilitar os movimentos para a babá brincar e correr com a criança.

Além do conforto, na hora da escolha é importante estar atento às características do tecido, o ideal é optar por peças mais leves, que tenham respirabilidade e que sejam de fácil manutenção, principalmente para os dias em que é necessário dar um passeio ou algum compromisso fora de casa.

É válido também ter um avental para ser usado ao alimentar a criança, dar banho ou limpar objetos.

Jalecos para serviços operacionais

Para serviços operacionais como os profissionais de manutenção, produção e obras, o jaleco assume um estilo um pouco diferente. Eles trazem bolsos maiores, às vezes até três, o que não é usual em outros segmentos e são confeccionados com tecidos mais reforçados. Isso porque, normalmente, eles trabalham manuseando ferramentas pesadas.

Nesses setores, o tecido reforçado também ajuda a proteger o trabalhador do desgaste natural da profissão. Diferente dos serviços de estética e beleza que os jalecos costumam ter cores claras, nos serviços operacionais é o contrário, os jalecos têm cores escuras.

Muito pelas características dos produtos que eles manipulam. Não seria possível, por exemplo,  mexer com graxa e usar um jaleco de cor clara, as cores escuras cumprem esse papel de disfarçar as manchas, o encardimento, até mesmo para ser mais fácil fazer a lavagem da peça.

Como já vimos, os jalecos podem ser usados em diferentes espaços de trabalho, para clínicas médicas, laboratórios, cuidadores, clínicas de estética, indústrias, fábricas, supermercados e etc.

No momento de decidir sobre o seu o tecido de jaleco ideal você deve considerar alguns aspectos, como, a agressividade da rotina de trabalho e objetos que irá manusear, o clima do seu ambiente de trabalho, as normas de segurança que existem para seu cargo e o modelo estético mais adequado para o contexto.

Mas, de toda forma, existem tecidos que são mais usados e procurados.

1 – Gabardine

O Gabardine é um tipo de microfibra composta geralmente por poliéster e viscose, com porcentagem variável em cada fabricante.

Sua composição ocasiona em um aspecto mais sedoso e elegante e por isso é considerado a melhor opção para quem procura um jaleco com um aspecto estético agradável, de alta durabilidade e resistente a amassados e ao amarelamento. Por ter uma espessura mais grossa, esse tecido pode ser inconveniente para quem trabalha em ambiente ou região quente.

2 – Brim

O Brim é um tecido mais pesado e firme, muito utilizado nos jalecos para serviços operacionais. A sua composição é de geralmente 100% algodão e sua textura grosseira é o motivo para que ele seja utilizado apenas em jalecos para indústria, fábricas e obras. A sua trama e composição impedem que o tecido fique sujo facilmente, mas também dificulta a lavagem. Além disso, é pouco recomendado para ambientes quentes e abafados.

3 – Oxfordine

O tecido Oxfordine é uma variação do tecido Oxford com uma porcentagem maior de algodão que poliéster, sendo portanto considerado um tecido semi sintético.

Por isso, apresenta uma textura mais suave e leve – ideal para regiões quentes – e uma menor resistência aos amassados.  A sua porcentagem de algodão pode variar de fabricante para fabricante e isso influenciará potencialmente em sua qualidade.

4 – Oxford Comum

O tecido Oxford, durante muito tempo, foi o mais utilizado para confecção de jalecos e outros uniformes. Ele é um tecido sintético 100% poliéster, o que o torna mais resistente a amassados e com baixa taxa de encolhimento. É também um tecido razoavelmente leve e com alta durabilidade.

Na Dash usamos o tecido Bi Stretch e Alfaiataria Flex para os jalecos que é uma microfibra composta por poliéster, que resulta em um janelo com aspecto sedoso e elegante.

Sendo ideal para quem busca por um jaleco que passe uma imagem agradável, de alta durabilidade e resistente a amassados e ao amarelamento. Esse material pode não ser o ideal para aqueles que trabalham em ambientes muito quentes.

Jalecos com tecidos que não amassam

Quem precisa usar o jaleco todos os dias para trabalhar precisa de uma peça que facilite a rotina. Um jaleco que você possa guardar na bolsa ou na mochila e que não amasse, que seja fácil de limpar e conservar. Jaleco médico que não amassa e é fácil de cuidar.

O jaleco médico ideal precisa ser compatível com as longas horas de trabalho, por isso que ao pensar na modelagem buscamos criar o jaleco mais confortável possível mas que ainda seja resistente aos desafios da profissão. Esses são alguns tecidos que não amassam com facilidade:

• Tecido Bi Stretch

Para os jalecos, é uma microfibra composta por poliéster, que resulta em um janelo com aspecto sedoso e elegante. Sendo ideal para quem busca por um jaleco de aspecto estético agradável, de alta durabilidade que não amassa e não amarela.

• Tecido Neoprene

Os jalecos de neoprene são macios e confortáveis por se ajustarem ao corpo, sem perder a elegância. Tecido de neoprene também tem grande elasticidade, o que ajuda nos movimentos da rotina. Esse tecido não amassa e o melhor de tudo, não precisa ser passado. 

• Tecido Córsega

Além de possuir excelentes níveis de elasticidade e conforto, o tecido é bem encorpado e tem alto rendimento. É composto por 82% de supermicrofibra e 18% de elastano, além da proteção antibacteriana, proteção UV 50+, proteção anti-cloro.

• Tecido Velocity

Essa base tem peso intermediário, alta compressão e uma excelente elasticidade, por ser originalmente desenvolvida para o segmento de moda fitness. Possui proteção antibacteriana, proteção UV 50+, proteção anti-cloro.

Jalecos coloridos, vale a pena arriscar?

Os jalecos coloridos vão muito além da questão estética. Apesar do jaleco branco ser campeão na preferência dos profissionais, em muitas profissões relacionadas a área de saúde e estética é permitido usar jalecos em cores além do branco. O tradicional jaleco branco não é mais a única opção para esse segmento.

Saber a função das cores para a percepção humana também é muito importante na hora de escolher a cor de acordo com a sua função. Segundo a Dra. Ana Paula Quinteiro:

“Dependendo do campo de visão do profissional, através da neutralização das cores, dá para escolher a adequada para o uso diário. O uso de cores frias, como o verde ou o azul, por exemplo, oferecem uma constante atualização do cérebro, deixando-o mais sensível ao vermelho e laranja, além de proporcionar conforto na visão, melhorando assim a concentração dos profissionais da saúde durante os procedimentos cirúrgicos invasivos”.

A escolha da cor também vai depender de como sua empresa se apresenta, estar de acordo com as cores da sua identidade visual ou da mensagem que pretende transmitir no seu trabalho.

Tonalidades quentes, como o vermelho, o laranja e o amarelo, costumam ser lidas como alegres, estimulantes e dinâmicas. Já os tons frios, como o azul, o verde e o roxo, são frequentemente associados à tranquilidade e seriedade.

Jalecos médicos personalizados

A personalização do jaleco de trabalho contribui tanto para a uniformização da equipe como para compor a identidade visual da instituição. Ao bordar o seu nome no jaleco, por exemplo, você ajuda os pacientes a se guiarem e a como se referir a você.

Mas a personalização não precisa parar no jaleco bordado. As opções são infinitas, temos jalecos médicos clássicos longos com manga longa para uso hospitalar, temos jalecos de tecidos diferentes e também temos jalecos curtos com bolsos e recortes cheios de design e referências de moda.

Jaleco impermeável

Esses novos jalecos impermeáveis são parte de uma linha com a tecnologia Liquid Repellent, que repele desde água e café, até líquidos mais consistentes, como molho de salada e ketchup.  Nossos jalecos com tecido repelente a líquidos e óleos tem as seguintes propriedades:

• Facilidade de limpeza e remoção de manchas
• Conforto e proteção
• Ótima transpirabilidade
• Toque macio
• Acabamento de resistência a líquidos resistente à mais de 50 lavagens

Quando o jaleco foi usado pela primeira vez?

O primeiro registro de uso do jaleco na história por profissionais de saúde, foi no final da Idade Média, na Europa, quando a peste bubônica assolou o continente na época.

A vestimenta era também acompanhada de outros acessórios como luvas, máscaras, chapéus, e um protetor para o nariz que se assemelhava a um bico de uma ave.

O interessante é que os jalecos, nessa época, eram feitos de tecidos escuros, pois quanto mais escura e manchada fosse a peça, mais reconhecimento teria o médico, pois significaria que muitos pacientes teriam sido tratados por ele.

O jaleco branco só surgiu e virou norma por volta do final do século XIX, quando se descobriu a necessidade de assepsia em procedimentos cirúrgicos e foi constatado que muitas doenças eram transmitidas por meio da vestimenta contaminada.

E o jaleco no Brasil?

Após essa descoberta, o jaleco passou a ser considerado um EPI. No Brasil, em 1978 a portaria número 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego regulamentou, entre outras normas, a NR 6 – EPI, que considera Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos ameaçadores à saúde do trabalhador, como luvas, máscaras e jalecos.

Normas para o uso do jaleco

Segundo o artigo sobre biossegurança no trabalho produzido pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os jalecos ideais devem seguir essas normas:

• Ser de uso individual e rotineiro nos laboratórios, pois constituem uma proteção para o profissional.
• Possuir mangas longas, confeccionados com materiais de acordo com a atividade a ser desenvolvida.
• As mangas não devem ser arregaçadas, para não expor a pele aos agentes de risco. Ser resistentes e impermeáveis, no caso de ser descartável.
• Ser utilizados, preferencialmente, com calças compridas.
• Ser utilizado somente para a finalidade a que se destina.
• Somente é permitido o seu uso nas áreas de trabalho, nunca em refeitórios, escritórios, bibliotecas, ônibus, dentre outros locais públicos.
• O trabalhador deve retirá-lo ao sair do laboratório e recolocá-lo quando retornar ao trabalho. Permanecer fechados, pois quando abertos não formam uma barreira de proteção adequada.
• Não ser colocados no armário onde são guardados objetos pessoais. Ser retirados ou substituídos quando contaminados e/ou sujo.
• Descontaminados antes de serem lavados. Ser entregue/ distribuído mediante recibo.

Forma correta de usar os jalecos

Os jalecos ou aventais, que fazem parte dos EPIs, devem ser de mangas longas, devendo cobrir, além dos braços, o dorso, as costas e as pernas acima dos joelhos. Devem ser lavados periodicamente, a fim de remover sujeiras e contaminantes.

Os jalecos reutilizáveis, assim como todos os outros EPI’s, quando provenientes de áreas de risco, devem ser descontaminados por meio de processos químicos ou físicos, antes de serem encaminhados para a lavagem. Devem ser guardados corretamente para assegurar maior vida útil e eficiência.

Além de todas essas regras, é importante lembrar que o uso de jalecos e ambientes externos ao trabalho é proibido por lei e é enquadrado como um descumprimento deste artigo 1º do capítulo III do Código de Ética Médica (CEM).

A partir do momento que a pessoa se expõe de jaleco fora do trabalho, ela está suscetível ao contato com vírus, bactérias e contaminações que posteriormente ela levará para o ambiente que já está esterilizado.

Como o jaleco deve ser higienizado?

É recomendado que o profissional tenha mais de um jaleco. Um para cada dia da semana, para que não seja preciso reutilizar a do dia anterior sem a devida higienização.

O número de peças será ainda maior se você trabalhar em vários lugares ao longo do dia, como postos de saúde, clínicas, ambulatórios, hospitais etc. Isso porque usar o mesmo jaleco nesses locais é abrir a porta para uma possível contaminação cruzada — que é quando um germe é transferido de um ambiente para outro, contaminando os demais por meio de um transmissor (no caso, o EPI).

A lavagem do jaleco também requer alguns cuidados. Ele não deve ser misturado com suas roupas e itens de cama e banho. É preciso sempre mantê-los em um cesto próprio e lavá-los separadamente.

Jalecos que você encontra na Dash

Aqui na Dash nós trabalhamos com jalecos de vários formatos, cores, modelos focados na necessidade especial da rotina de cada profissão. Devido à sua composição, nossos jalecos podem ser lavados com maior frequência sem perder sua estrutura e beleza.

Se o seu desejo é personalizar, por exemplo, fazer um jaleco bordado, aqui nós trabalhamos com um estúdio criativo para deixar o seu jaleco com a sua cara e com a mensagem que deseja transmitir no seu trabalho.

Nossos jalecos são produzidos em tecido 100% poliéster de alta performance. Nossa linha hospitalar une funcionalidade, beleza e qualidade para manter sua aparência sempre impecável, mesmo que sua rotina seja corrida.

Se você gostou de saber mais sobre os jalecos e dos nossos modelos, não vai querer perder todas as novidades que temos na nossa loja.